Dialogo ou debate?

Como já temos observado, hoje em dia os cristãos não estão tendo uma postura de servos, amigos ou filhos, pois essa é a verdadeira relação de Deus com os homens. Somos muitas vezes egoístas, e não damos ouvido ao que a palavra do Senhor nos diz, fazemos um monólogo nas nossas orações, não deixamos a voz do senhor entrar e nos convencer de nossas obrigações como servos, da nossa cumplicidade como amigos e da nossa obediência como filhos, tem que se haver um diálogo com o Senhor. Há uma contradição no conceito de diálogo com Deus, somente pedimos, algumas vezes agradecemos, mas são raras as vezes que silenciamos, o Senhor precisa falar também, nós precisamos de conselhos, orientações, essa é a verdadeira essência da humildade, saber reconhecer que é dependente, se colocando no lugar de aprendiz...
Normalmente abrimos um debate intenso com o Senhor, seguindo um conceito simples de Humberto Mariotti (ressaltando que não sei de sua religião ou credo, simplesmente busquei conceitos e comparações de seu artigo), comparei algumas características de um bom diálogo e um debate, vejamos:

Um bom diálogo com Deus, abre questões que serão analisadas, num debate com Deus, agente encerra as questões como se tudo se resolvesse no simples relato de nossos problemas;
Num bom diálogo, nós temos a oportunidade de mostrar as nossas dúvidas e sermos sanados por Deus, isso estabelece uma relação estreita com o Senhor, compartilhar nossas idéais questionando, aprendendo e compreendendo o que o Senhor tem para cada um de nós, não podemos nos dar ao luxo de defender as nossas idéias, impor as nossas vontades, tentar entrar em acordo, persuadir, ensinar, convencer, criar desculpas com o Senhor, pois Ele sabe de todas as coisas, e a nossa função é simplesmente dar ouvidos ao que Ele tem a nos dizer, Ele não nos impõe nada, mesmo que isso seja de direito, temos que reconsiderar a maneira de como nos relacionamos com o Senhor, somos servos, amigos e filhos de Deus, agiremos como tal...

Com amor trago boas novas ao seu coração... receba!

Lúcio F. Cassanjo F.